Com clítoris e com direitos

mujer_cubana

Às vezes com boas intenções – outras nem tanto – alguém tenta silenciar minhas queixas sobre o machismo no meu país me dizendo: “As cubanas não passam tão mal… pior estão as que habitam em algumas nações africanas onde são submetidas a ablação”. O golpe argumentativo é baixo, dói-me entre as pernas, deixa-me ligada no grito de uma adolescente indefesa, mutilada e entregue a este suplício por sua própria família. Porém os direitos das mulheres não devem ser reduzidos somente ao poder manter a integridade física e a defender sua capacidade biológica de experimentar prazer. O clítoris não é o único que podemos perder, há uma longa lista de possibilidades sociais, econômica e políticas que também nos são arrebatadas.

Como vivo num país onde os caminhos do protesto cívico têm sido cortados e satanizados, atrevo-me a fazer neste blog uma lista dos atropelos que ainda subsistem contra as fêmeas em Cuba:

-Não nos permitem fundar nossas próprias organizações femininas, que possam nos unir e nos representar. Grupos que não sejam correias de transmissão do governo aos cidadãos, como tristemente ocorre com a Federação de Mulheres Cubanas.

-Quando se fala de mulheres nos congressos políticos percebe-se claramente que estas não têm um real poder de decisão, mas sim que estão ali para cumprir cotas ou parcelas de gênero.

-O ícone da FMC – a única organização deste tipo permitida por lei – exibe uma figura com um fuzil ao ombro, numa clara alusão a mãe como soldado, a fêmea como peça do conflito bélico que se “cozinha” mais acima.

-A ausência na imprensa nacional de um repórter de violência doméstica não elimina sua presença real. Calar não serve para deter o golpe do agressor. Nas páginas de nossos jornais também devem aparecer essas histórias de maltrato, porque se não, como iremos compreender que temos um sério problema de agressões silenciadas entre as paredes de tantos lares.

-Aonde vai uma esposa quando é espancada pelo seu marido? Por que não existem refúgios ou não se publica na imprensa a localização destes lugares de amparo para as mulheres maltratadas.

-Comprar fraldas descartáveis é quase um luxo nesta sociedade onde a maioria das recém paridas mesmo assim têm que ocupar boa parte do seu tempo na lavagem manual da roupa do seu bebê. Toda emancipação precisa de uma infra-estrutura material da liberdade, do contrário vai se ficar só nas palavras de ordem e nos lemas.

-O alto preço de todos os produtos que tem a ver com a maternidade e a gravidez é um elemento que também influi na baixa natalidade. Uma cama com colchão para bebê custa o equivalente a 90 USD num país onde o salário médio mensal não supera os 20 USD.

-A pensão que o pai deve dar aos seus filhos depois do divórcio – segundo o estipulado em lei – em muitos casos não supera o equivalente a 3 USD mensais, o que deixa a mulher economicamente indefesa frente a criação dos seus filhos.

-Os elevadíssimos preços dos alimentos em relação ao salário prendem a mulher cubana ao fogão fazendo piruetas gastronômicas para conseguir pôr um prato de comida na mesa. São as fêmeas e não o sistema político-econômico que conseguem a cada dia o milagre das famílias cubanas comerem, mais ou menos bem, mais ou menos mal.

-Depois de tantos lemas sobre a emancipação e a igualdade as mulheres cubanas têm ficado com dupla jornada laborativa e dezenas de enfadonhas tarefas burocráticas. Basta sair à rua para notar o efeito desta sobrecarga: a maioria das mulheres de mais de quarenta anos tem rostos amargos, não fazem planos para o futuro, não saem com suas amigas para um bar, nem planejam uma escapada da família e do tédio.

-Quando uma mulher decide tecer críticas ao governo, imediatamente lhe recordam que usa saia, acusam-na de amoral, infiel ao seu esposo, manipulada por alguma mente masculina, “prostituta”, “gallita”, “jinetera” ou quantos insultos de teor discriminatório se possa imaginar.

-Não se pode tentar a liberação de um grupo social específico numa sociedade contida pela falta de direitos. Ser mulher na Cuba de hoje é padecer duplamente dessas ausências.

Enfim, queremos ter clítoris e direitos, sentir prazer e dizer nossas opiniões, nos associar por nossas saias, porém especificamente por nossas idéias.

Tradução e administração do blog em língua portuguesa por Humberto Sisley de Souza Neto

50 thoughts on “Com clítoris e com direitos

  1. Já são 851 os militares da reserva que endossam texto de protesto – 91 são oficiais-generais

    Segundo atualização feita às 22h desta quinta, já são 1.437 as assinaturas no documento que protesta contra a pressão exercida pelo ministro Celso Amorim (Defesa) e pela presidente Dilma Rousseff para que os clubes militares retirassem um manifesto com críticas a declarações das ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres).

    Entre esses 1.437, há 586 civis, incluindo um desembargador do TJ-RJ. Os outros todos são militares: 851 — 91 deles oficiais-generais. Quando Amorim resolveu dar o murro na mesa, havia apenas 98 assinaturas, com 13 generais. O ministro já deu sinais de recuo, afirmando que cabe a cada Força tomar suas respectivas medidas, num tom diferente do inicial. Vamos ver.

    Essa foi, até agora, a maior tolice feita na área militar em pouco mais de nove anos de governo petista. Quem fez a diferença desta vez? Ora, o gigante Celso Amorim. Em uma semana, ele conseguiu multiplicar as adesões militares por quase nove! Um gênio da raça, uma verdadeira antena da civilização!
    Por Reinaldo Azevedo

  2. Incrível a capacidade dos óculos seletivo petralha que conseguem enxergar só beleza, prosperidade e respeito aos direitos humanos dos cubanos!
    Parece cornudo que acredita que a mulher é uma Santa Filha de Maria!!! Podem amarrar o cornudo petralha e passar todos os vídeos da mulher safada satisfazendo a torcida inteira do corinthians, que mesmo assim, eles não deixam de ter fé na ilibada reputação da esposa fiel!!!
    Petralha militonto é um ser que saiu com defeito de fabricação e seus dois neurônios jamais conseguirão enxergar a verdade!!!
    Além de cornos são burros!

  3. Caído duas vezes em desgraça, Palocci põe cautelosamente o pescoço para fora, de novo, ajudando na arrecadação de $$$ para a campanha de Haddad. Pergunto: qual é a opinião de vocês?

    .
    Ele foi o grande fiador do primeiro governo do lulalato diante de um desconfiadíssimo mercado — e conduziu a política econômica de 2003 até 2005, quando precisou deixar o Ministério da Fazenda por causa do escândalo da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo.

    Caído em desgraça, Antonio Palocci ficou na muda, quietinho, e aos poucos foi voltando. Acusações de corrupção em suas gestões na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) foram caindo na Justiça, Lula nunca deixou de manter contatos com ele ao longo de sua Presidência e ele acabou se tornando o principal articulador da campanha eleitoral da hoje presidente Dilma.

    Por causa disso, voltou espetacularmente à cena como o ministro mais poderoso do novo governo — até desabar de novo, em junho do ano passado, quando vieram à tona conflitos de interesse resultantes de sua atividade de consultor.

    Agora, Palocci põe cautelosamente o pescoço para fora, de novo. Vai “ajudar”, de maneira “informal”, no esquema de arrecadação de fundos do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Não se sabe — e ele nada diz a respeito — se é uma nova tentativa de voltar ao primeiro plano da política.

    Registro o fato aqui e pergunto aos amigos do blog: qual é a opinião de vocês sobre isso?

    Blog Ricardo Setti

  4. Um dia perfeito para o Peixe-banana

    .
    Um dia perfeito para o Peixe-banana é o nome de um conto de J.D. Salinger publicado pela primeira vez em 1948 e imediatamente reconhecido pelo público e pela crítica como uma obra-prima. Eu gosto muito do conto, e o recomendo imperiosamente aos que não o leram, mas nunca soube se esse “Peixe-banana” existe mesmo ou se foi criação da mente brilhante de J.D.

    Por que um peixe ganharia esse nome? Por se assemelhar a uma banana? Ou por gostar de comer banana? Peixes comem banana? Bem, dúvidas assim serão finalmentes esclarecidas agora que Marcelo Crivella é o ministro da Pesca. Algo me diz, porém, que Crivella entende tanto de peixes quanto eu entendo de engenharia naval. Ouço por aí que esse ministério, na melhor tradição “história de pescador”, não passa de uma abstração, um lugar estratégico para alocar políticos aliados descontentes ou companheiros sem aparente função no governo. Dizem que o “Bispo” ganhou o cargo para acalmar as bancadas evangélicas – sempre tão irritadas com qualquer possibilidade de luz que ilumine as trevas em que vivem – e para facilitar a vida do candidato do PT nas eleições municipais de São Paulo.

    É dose. Como se não bastasse, leio que parlamentares evangélicos tentam reverter uma resolução do Conselho Federal de Psicologia – que proíbe qualquer profissional da psicologia de tratar a homossexualidade já que esta NÃO é doença -, pois querem ter o direito de “curar” homossexuais em seus ritos. Assim já é demais, galera das Trevas, vamos maneirar na maluquice, por favor. Aqui vai um velho ditado de pescadores para a reflexão do novo ministro da pesca e de toda a bancada evangélica: “Que peixes cegos queiram viver como peixes cegos, tudo bem. Mas não podem querer que TODOS os peixes vivam como peixes cegos”.

    O provérbio me foi dito ainda na década de 70, numa praia da Ilha do Mel, no Paraná, por Santiago, um velho pescador, enquanto assava uma tainha (ou seria um robalo?) numa fogueira à beira-mar, depois de oitenta e quatro dias sem conseguir pescar um peixe.

    Sei não, algo me diz que hoje é um dia perfeito para o peixe-banana.

    Por Tony Bellotto

  5. Esse é a traducao para portugues do video vencedor do concurso “Licoes da Revolta de Atlas”. O vídeo é um estimulo `a leitura da obra prima de Ayn Rand “A Revolta de Atlas”. Apesar de o contexto do video representar o que ocorre nos EUA, seria esse contexto aplicavel ao Brasil?
    O livro esta as vendas no Brasil.

  6. Legislação não permite que Dilma decida sobre imóvel do “Minha Casa, Minha Vida” em caso de separação

    Fim do caminho – Desrespeitar as leis tornou-se a especialidade do Partido dos Trabalhadores, principalmente dos que ocupam o Palácio do Planalto. A esses cidadãos pouco importa o que determina o conjunto legal do País, caso o interesse maior seja induzir a sociedade a erro. Mesmo que no final o Poder Judiciário seja chamado para decidir sobre um rompante populista que serviu apenas para melhorar os índices de aprovação de Dilma Rousseff, a presidente.

    Na quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a neopetista Dilma Vana Rousseff anunciou uma inovação no programa “Minha Casa, Minha Vida”, que sem cumprir a promessa da primeira versão já parte para a segunda edição. Disse a presidente que, em caso de separação do casal beneficiário do programa habitacional do governo, o imóvel ficará com a mulher.

    Verborragia coberta de incongruências, pois não é assim que assuntos dessa natureza são resolvidos. Se os palacianos desconhecem, há no País, ainda em vigência, leis que tratam de partilha de bens, Constituição Federal, Código Civil, um conjunto legal dedicado ao Direito de Família, entre tantos outros ingredientes que podem decidir o destino de um bem comum em caso de separação.

    Homenagear as mulheres é algo importante e merecido, que deveria ser feito não apenas uma vez por ano, mas diariamente. Contudo, ignorar as leis e abusar do proselitismo barato para melhorar a própria imagem e dar ao seu governo ares de competência é algo que Dilma Rousseff deveria pensar antes de fazer.

    Como bem disse o pirotécnico Luiz Inácio da Silva, quando ainda estava presidente, “nunca antes na história deste país”. Se a sociedade não decretar um basta a essa onda de desmandos, os quais atropelam leis e convenções sociais, o Brasil em breve será uma versão agigantada e continental de Cuba. Até porque, os que tentam colocar em marcha o plano fizeram escola em Havana.

    Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=53166

  7. Berlim: antes e depois

    O fotógrafo Stefan Koppelkamm viajou a Berlim, logo após a queda do muro e tirou algumas fotos de edifícios que sobreviveram à guerra e às construções estatais da Alemanha Oriental. Dez anos depois ele voltou a fotografar os mesmos locais. O contraste fala por si. Para quem não sabe, informo que a Alemanha Oriental, que se apresentava como “República Democrática Alemã” – enquanto a outra, a verdadeira democrata era “República Federal Alemã” – era governada pelo Partido Comunista. Os interessados verão as fotos que atestam a prosperidade e a liberdade que só os comunistas e outros esquerdopatas sabem proporcionar aos povos que governam. Touchant!

    http://www.spiegel.de/international/germany/0,1518,720326,00.html
    clicar em photos

  8. “A diferença entre uma democracia e uma ditadura consiste em que numa democracia se pode votar antes de obedecer as ordens.”
    Charles Bukowski

  9. Dilma, o “Minha Casa Minha Vida”, as mulheres e o governo de SP
    A falta de memória na imprensa, na hipótese de que não seja alinhamento político, contribui para criar o mito de que o PT é realmente um partido inovador. Vejam um caso. A presidente Dilma Rousseff anunciou, no Dia Internacional da Mulher, que, em caso de divórcio ou fim da união estável, o imóvel do programa “Minha Casa Minha Vida”, na faixa de financiamento de até três salários mínimo, fica com a mulher — exceto se o homem ficar com a guarda dos filhos.

    Não se lembrou em quase lugar nenhum que essa é, por exemplo, prática adotada em São Paulo desde o governo Mário Covas e mantida nas gestões de seus sucessores. O que parece ser uma medida que só “poderia ser adotada por uma presidenta” está em prática, em São Paulo há mais de 12 anos.

    Alguns leitores perguntam o que acho a respeito e se penso que isso pode ser considerado uma discriminação ilegal. Eu apóio a medida. A razão é simples. Dados objetivos de que dispõem o governo federal e o governo de São Paulo indicam que, na esmagadora maioria dos lares desfeitos, as crianças ficam com a mãe. Não é raro que o país simplesmente dê no pé. Nesse caso, o que importa é a segurança da criança. E que se note: trata-se de dar a melhor destinação a um dinheiro que é público. Não faria sentido adotar essa prática quando os recursos são privados.

    Há casos em que as mulheres é que são as irresponsáveis. É evidente que sim. Cuida-se aqui, no entanto, de saber onde está a maioria para otimizar o dinheiro público. A decisão é correta e deveria ter sido adotada pelo governo há muito mais tempo, a exemplo do que se faz em São Paulo.

    Por Reinaldo Azevedo

    Mais uma vez flagraram os petralhas se apossando de obra alheia, como fizeram com as bolsas do FHC. Aliás, bater carteira é com eles mesmo!!! Carteira, bolsa dá tudo no mesmo!!!

  10. Thursday, March 08, 2012O enigma de Verissimo
    Rodrigo Constantino

    Quando você lê com certa frequência as colunas do Verissimo, como eu faço (provavelmente por causa do meu lado masoquista), você começa a compreender melhor como o simpático colunista faz para passar suas mensagens pelas entrelinhas. As mensagens, invariavelmente, levam ao mesmo lugar: a defesa do socialismo. A forma é dissimulada, envergonhada muitas vezes. Mas o destino é sempre este. É o nosso Toohey tupiniquim, para quem leu “A Nascente”, de Ayn Rand (para quem ainda não leu, está esperando o que?).

    No artigo de hoje, “O enigma”, Verissimo tenta culpar o anacronismo russo pela desgraça soviética, livrando assim a cara do comunismo/socialismo. Eis o que ele escreve:

    “A própria experiência comunista só enfatizou o enigma. Grande parte da armação teórica da revolução partiu da ‘intelligentsia’ russa, mas não havia lugar mais improvável para uma revolução proletária do que a Rússia, com sua tradição de servos hereditários e submissos e seu feudalismo medieval. O próprio Marx levou um susto. Um dos problemas do Ocidente na sua relação com a União Soviética durante a Guerra Fria era nunca saber se estava tratando com o comunismo soviético ou com o anacronismo russo, passional e imprevisível.”

    Perceberam a malandragem? A experiência comunista não veio dos proletários (em lugar algum veio), e o lugar era inapropriado para tal revolução. POR ISSO é que deu errado, ora bolas! Não vem ao caso lembrar que o comunismo deu errado em Cuba, na Coréia do Norte, na China, na Iugoslávia, na Polônia, e onde mais tenha sido imposto pela “intelligentsia” (da qual, por sinal, o próprio Verissimo é um ícone perfeito).

    Também não vem ao caso que, segundo Verissimo, o próprio Marx levou um susto com o experimento russo, sendo que Lênin tomou o poder pela força em 1917, enquanto Marx morreu em 1883. Como exatamente Marx fez para levar um susto com um evento que ocorreu 34 anos após sua morte permanece um mistério.

    Talvez ESSE seja o enigma do artigo! Até porque, convenhamos, no restante não há enigma algum. O comunismo, inexoravelmente, leva ao caos, miséria e escravidão. Na Rússia ou em qualquer outro lugar, feudalista ou não, anacrônico ou não. Verissimo pode ignorar o fato o quanto ele quiser, mas o fato não muda: o problema é o comunismo em si, este modelo nefasto que deixou um rastro de 100 milhões de mortes na história.

    Mas isso não é tudo! Verissimo, depois, tenta ridicularizar Reagan, como fazia a “intelligentsia” mundial na época, por chamar a coisa pelo seu nome, com os devidos pingos nos is. Ele escreve:

    “O ‘Império do Mal’, nas palavras do Ronald Reagan, seria do mal mesmo sem o comunismo. De tais simplificações era feita a política externa americana.”

    Viram só? Reagan era “simplista” por chamar um “Império do Mal”, que escravizou o povo todo, matou milhões, ameaçou a paz mundial, exportou o caos e levou todos à miséria, de “Império do Mal”. Eu digo que Reagan era apenas objetivo, e disse uma verdade autoevidente. Isso costuma chocar os comunas mesmo. E novamente, Verissimo tenta jogar a culpa da desgraça soviética nos russos, e não no modelo. Seria o mal “mesmo sem o comunismo”.

    Calma que não acabou! Verissimo escreve ainda:

    “Quando o comunismo caiu, a Rússia adotou o capitalismo selvagem sem nem um período de adaptação. Talvez seja mesmo um caso de caráter nacional.”

    Verissimo solta no ar a transição para o “capitalismo selvagem”, colocando o capitalismo no mesmo saco podre do comunismo, e concluindo que deve ser um problema do “caráter nacional” do país. Entenderam como a estratégia dele funciona?

    Haja Engov para aturar Verissimo!

    PS: Neste meu artigo de 2005, para o IL, mostro como Putin já derrubava os pilares frágeis do capitalismo no país, resgatando o modelo soviético.
    Posted by Rodrigo Constantino at 2:32 PM Email ThisBlogThis!Share to TwitterShare to Facebook
    Labels: comunismo, Putin, Reagan, socialismo, Verissimo 9 comments:
    Anônimo de todo dia said…
    Ele só não abre mão das suas propriedades privadas,incluindo a propriedade intelectual sobre as suas “obras” e sobre as obras do pau dele, este sim um grande escritor.

    3:10 PM
    Anonymous said…
    Carlos Magno

    ´´Também não vem ao caso que, segundo Verissimo, o próprio Marx levou um susto com o experimento russo, sendo que Lênin tomou o poder pela força em 1917, enquanto Marx morreu em 1883. Como exatamente Marx fez para levar um susto com um evento que ocorreu 34 anos após sua morte permanece um mistério.“

    Nesse caso, é porque existem cartas que Marx trocou com alguns amigos russos em que ele percebe que naquela sociedade havia a possibilidade de se chegar ao Comunismo (através de uma revolução) sem a necessidade inexorável de passar pelo Capitalismo. Acho que são as cartas que ele trocou com Vera Zassulich, um pouco antes de morrer. Tais cartas são utilizadas pelos próprios marxistas pra discutir a questão da teleologia no pensamento de Marx. E é também válido lembrar que o modelo de Comunismo que Marx tinha era o da Comuna de Paris, que foi completamente diferente do Comunismo no séc.XX

    4:06 PM
    Guzz said…
    ele que defende tanto Cuba e tem um apartamento em Paris (assim como o Niemeyer e o Chico) , aí é fácil…

    6:20 PM
    samuel said…
    Socialismo é aquele sistema em que poucos arrecadam de muitos e assim podem levar uma vida boa em Paris… Haja crédulos nesse mundo. É como diz a nota de 1 dolar: IN GOD WE TRUST!

    9:17 PM
    Vinicius said…
    Rodrigo, no primeiro paragrafo vc resume bem o q tambem sinto qndo leio as bocalidades deste senhor, perfeito. E tb tive o desprazer de ler essa porcaria, em Zero Hora. Nao eh a toa q eh o unico colunista q nao deixa e-mail, cara de pau e vergonha alheia propria de certo.

    6:24 AM
    Anonymous said…
    ‘Ele só não abre mão das suas propriedades privadas,incluindo a propriedade intelectual ‘

    E nisso ele está certo.
    Bando de hipócritas que reclamam da propriedade intelectual querem que o cara trabalhe de graça pra eles.

    6:54 AM
    Anonymous said…
    Verissimo é bom em se tratando de humor. Desde que passou a se achar um analista de questões mais sérias, cortei a leitura de seus artigos.

    8:45 AM
    André said…
    Eu juro que me pergunto,será que Verissimo é realmente burro pra não enxergar o óbvio ululante ou só finge ser numa tática do tipo:deixa eu ver se cola e se consigo novos asseclas.

    Como assim a Rússia seria ruim de qualquer jeito?Quanto o comunismo matou na Rússia?30 milhões de pessoas?Os czares mataram algo próximo?O capitalismo matou algo próximo?

    Verissimo,eu só tenho certeza de uma coisa,sua cretinice é capaz de assustar… até mesmo os mortos.

  11. Enquanto isso, no Brasil do PT…
    __________
    Números mostram que PAC não passou de um factóide eleitoreiro

    Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o caráter fantasioso do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, lançado em 2007, basta pegar a lista de obras aprovadas para o RS e para os demais Estados, conferir o estado de cada uma delas e constatar a grande farsa.

    . Aliás, nem é preciso viajar, porque está tudo no relatório apresentado pelo próprio governo na quarta-feira.

    . O jornal Valor desta quinta-feira, fez um pequeno resumo do relatório e constatou que 13 das 19 obras “estruturantes”(nenhuma delas fica no RS) caminham totalmente fora do prazo, embora o governo diga que estão dentro do prazo – mas do novo prazo.

    . Aliás, algumas destas 19 obras estruturantes, que somam R$ 166 bilhões, que seriam entregues pelo próprio Lula, não serão entregues sequer por Dilma, caso ela não seja reeleita.

    . O governo anunciou que Dilma selecionou 20 grandes obras para fazer visitas pessoais, visando desatar nós. Esta lista seria incluída numa espécie de PAC do PAC.

    – Viciado em PAC, o governo federal costura o PAC da Agricultura, conforme confirmou o próprio ministro Mendes Filho.
    Políbio Braga

  12. 09/03 – 14:25 – O que Ayn Rand criticava e combatia em suas obras (li A Revolta de Atlas e A Nascente ) pode perfeitamente ser observado no Brasil.

  13. Chávez traiu as Farc para proteger governo, revela WikiLeaks
    Segundo email da empresa Stratfor, líder venezuelano foi pressionado por militares para negociar extradição de traficante

    O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, traiu em 2011 as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), para moderar o nervosismo de generais da Força Armada Nacional Bolivariana após a captura na Colômbia do traficante Walid Makled, segundo e-mails divulgados pelo WikiLeaks e analisados pelo jornal de Miami El Nuevo Herald.

    Acordo: Colômbia extradita para a Venezuela traficante procurado pelos EUA

    O jornal afirma que, segundo as mensagens de membros da agência Stratfor, altos oficiais das Forças Armadas pressionaram Chávez para que negociasse com o governo de Juan Manuel Santos a extradição de Makled a Caracas, perante a tentativa dos Estados Unidos de julgá-lo em seu território.
    Como parte a pressão, Chávez ofereceu sacrificar as Farc com a entrega e a expulsão de líderes da guerrilha, segundo os e-mails que fazem parte dos 5 milhões da companhia de inteligência Stratfor, divulgados recentemente pelo site de Julian Assange.

    Makled foi capturado na Colômbia e extraditado em maio de 2011 a Caracas, apesar de o empresário venezuelano também enfrentar uma solicitação de extradição de Washington por narcotráfico. O detido havia dito em várias ocasiões que estava disposto a colaborar com os EUA para evitar a extradição a seu país.

    Acusações

    Após sua prisão, Makled disse que vários altos funcionários de Chávez recebiam dinheiro dele, incluindo altos oficiais das Forças Armadas, e acusou o Exército venezuelano de estar diretamente envolvido no transporte de droga.

    Segundo relata o jornal citando as mensagens de Stratfor, esses altos oficiais temiam ser julgados nos EUA se Makled fosse enviado a Washington, onde poderia negociar seu depoimento em troca da redução de sua sentença. “Altos membros do governo poderiam estar traçando planos de contingência para proteger seus ativos e a eles mesmos”, acrescentam os relatórios, afirmando inclusive que Chávez temia um golpe de Estado.

    Esses funcionários temiam que Makled tivesse em seu poder “valiosas gravações de transações incriminando altos integrantes do governo venezuelano com operações de lavagem de dinheiro, narcotráfico, e talvez terrorismo”.

    Também achavam que ele poderia dar informações detalhadas sobre a conexão entre entidades do Estado com o narcotráfico, a relação da Venezuela com o Irã, e em particular a presença no país – com “autorização de Chávez” – da Guarda Revolucionária e da Força Qods, segundo o jornal.

    “Quando Stratfor começou a receber informações de que os militares venezuelanos haviam começado a desmantelar silenciosamente os acampamentos das Farc empurrando seus membros à Colômbia através da fronteira, era evidente que Bogotá estava em posse de algo que colocaria Chávez na linha”, diz um dos relatórios.

    Segundo o diário, Santos utilizou essa vantagem para arrancar a promessa de deixar de apoiar guerrilha colombiana, com o sinal verde de Washington.

    “Não está totalmente claro quais foram exatamente as demandas apresentadas pela Colômbia, mas a Colômbia deu à Venezuela uma lista dos mais altos líderes guerrilheiros que eles querem que sejam extraditados”, afirmou o autor de um dos relatórios. “Tal como minha fonte afirma, Santos não é tão ingênuo”, acrescentou.

    *Com EFE

  14. A Força Quds (também Força Ghods; em persa نیروی قدس, translit. Niru-ye Ghods) é uma unidade especial do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica do Irã. A Federation of American Scientists (Federação de Cientistas Americanos), num documento de 1998, afirmou que a missão primária da Força Quds é de organizar, treinar, equipar e financiar movimentos revolucionários islâmicos estrangeiros, e que a Força seria responsável pela construção e manutenção de contatos com organizações militantes islâmicas clandestinas por todo o mundo islâmico.[1]
    A Força Quds responde diretamente ao Líder Supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.[2][3] Seu comandante atual é o brigadeiro-general Qassem Suleimani.[4]

  15. Um pouco atrasado mas ainda valido.

    Uma mãe contra Dilma Rousseff, PT e caterva…

    Uma mãe mandou para a filha um e-mail sobre o passado negro da Dilma.
    A filha repassou o email para seus amigos, que por sua vez o repassaram para amigos. Aí, uma petista chamada Ligia, se achou no direito de dar uma lição de moral na mãe.
    Vale a pena ver as mensagens trocadas.

    Da Lígia Petista para a mãe:
    “Mamãe que feio!!!!… ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet?
    Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!!E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito (governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante?
    Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa, nunca teve tanto emprego, isso sim! o quanto o Brasil cresceu e aí a única alternativa que resta é APELAR… Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí… então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!
    Ligia Rodrigues”

    Ao que a mãe respondeu:
    “Cara Ligia:
    Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse. Se você imagina que eu seja alguma semi-alfabetizada, desconhecedora da história e que me socorra apenas da Internet, para compor a minha (in) formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português.
    Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental pela PUC –São Paulo, professora universitária e brasileira que lê.
    Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira.
    Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia.
    E você, consumidora desavisada, está comprando. Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, da década de 60 e 70, os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura), dando a cara para a polícia militar bater, não raro comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste país, sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje.
    Eu, que já fui eleitora de José Dirceu, sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua “competente” coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares, cuja tarefa, em contrapartida ao dinheiro (seu e meu) que receberam mensalmente do PT, era invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado.
    Saiba que aí começam os 80% da “popularidade” do seu presidente.
    E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu, nunca soube de nada… Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa que se instalou no poder, sob a batuta beneplácito e complacência de Lula, PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque LULA já resolveu a situação econômica até da quinta geração de seus descendentes, através da fortuna amealhada por seu filho, um ex- vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário,- dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência….).
    Dólares na cueca , Waldomiros… a lista é infindável.
    Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista, está no “golpe de mestre” engendrado para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do norte e nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do norte e nordeste).
    Então, faça as contas e veja de onde vem a popularidade de seu presidente: maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber.
    Como não sou, sei: o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência de dar CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR – FHC e Dona Ruth Cardoso (primeira DAMA de verdade ! ) QUE O CONCEBEU E IMPLANTOU.
    Com a abissal diferença, porém. O projeto original era vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos. Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa) tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM , NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO DO APOIO INCONDICIONAL que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples, é seu, viu?
    Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria. Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente.
    Como presidente, sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente, gastou seu tempo – à guisa de entabular “negócios” com outros países- literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio, como o “coitado” (!) que deu duro e venceu. Saiba que Europeu e americano amam o “exotismo” dos países periféricos (candomblé, mulher pelada no carnaval, favela etc.). Digo isto porque morei um ano nos E.U. em intercâmbio quando jovem, estudei Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na Escócia, durante minha época de graduação em Direito, e lecionei por 7 verões consecutivos Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica.
    Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos vêm o Brasil e a figura “exótica” de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que mal sabem ler e escrever… Seu presidente, semi-alfabetizado que é (e isto é uma vergonha sim senhora!, para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros. Não obstante, ele carrega sua falta de estudo como um troféu). Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo e teve sim, condições de estudar, se tivesse MENOS PREGUIÇA e aptidão que não tem, para a disciplina inerente a qualquer atividade de aprendizado.
    Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra que foi, e jamais vociferou discursos na base do “menas gente” e “entendo de que….” .
    Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad et caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde “prisioneiro político” com “prisioneiro comum”, como o fez, para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou: “se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários.
    Enquanto o mundo se empenha para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta com sua troupe , às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã) e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto, exatamente no papel de “bobo da corte” (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal “acordo”, que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que “vai continuar enriquecendo urânio sim!!! como se Lula sequer lá tivesse estado. Bem feito!
    É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional “especialista” do calibre de um Marco Aurélio “top top” Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana e não em razão das condições da pista de Congonhas?).
    Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente). Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou.
    Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente se arvora de “vírus da paz”, no conflito do Oriente Médio que é BIBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara!! É ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau.
    Diz o ditado: dá-se mala para andante, já pensa que é viajante… Alguém precisa dizer-lhe, “se manca Lula!!!
    Seu presidente tem muitas qualidades, Lígia, mas levar a sério a expressão do Obama “that´s the guy” (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma, nesses reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa….), é muita pretensão.
    Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não. Mas, convenhamos, é uma vergonha um sujeito que sempre quiz ser presidente, não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros, para bem representar seu país. Mas não, dá-lhe pinga, piada e futebol. É assim a metáfora que faz, de nós brasileiros no exterior.
    A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah, mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos. Americanos e europeus gostariam, tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni (com todo o respeito e reverência que devemos aos sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas de uma política indigenista de extermínio perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este, do PT).
    Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE PEITO para implementar nada do que apregoou durante a campanha.
    Literalmente DEU CONTINUIDADE às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro.
    Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior.
    Mas achou forma de “faturar” em cima do mérito alheiro. Até os índices positivos de safras de grãos recordes, obviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos e computados pela máquina publicitária do governo petista como se fossem fruto do governo que mal iniciara….
    Saiba que o que a máquina de propaganda deste governo apelidou de “herança maldita”, foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que implantação de políticas, de infra-estrutura etc… rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas…
    A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais. Este país anda, Lígia, com Lula, sem Lula ou com cover de Lula.
    Não é ele o artífice de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, “sem precedentes na história deste país”.
    Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez no Alemanha nazista e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.
    Deu no que deu., se você conhece história. Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual, que é mera versão e não fato, chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha.
    A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é mera coincidência que ele não se elegeu nos estados de sul e sudeste, onde os índices de analfabetismo são muito menos drásticos.
    Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro) para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados. Ah, sempre foi assim? Ah bom, pensei que o PT durante 20 anos pregando o contrário, fosse o partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à população brasileira… !!? Era bravata? Ah bom. Então tá.
    Em tempo: assine um jornal.
    Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.
    Maria Luisa Faro.”

  16. O modo criminoso do ” socialismo” assassino, procurar a felicidade deles..

    O verbo dos revolucinários das siglas vermelhas acha-se impregnado de imagens e parábolas. Sua força de sugestão reside precisamente do seu primitivismo, o que o torna acessível às massas. O seu GOZO não reside no FAZER, mas em contemplar ou, sobretudo, no sugerir a destruição de tudo que foi feito em pró da humanidade pelos grandes homens. Em seu raio de ação agem disfarçados pelo hábito da intuição, sem o devido preparo, quase sempre realizam as desgraças sob o manto protetor do discurso furado da “fome e miséria”, como se fossem um enviado da santidade. Vivem alheios à realidade circundante: ” Vê tudo sem olhar e quando parece olhar não vê”. A MENTIRA É A EQUAÇÃO DA CANALHA!

  17. 08.03.12 – O REQUALQUE DOS PETISTAS

    Podem aplaudir Lula, podem aplaudir o PT, mas ninguém deixará de reconhecer a agressividade de comportamento quando rebatem às criticas, apesar de nunca justificarem nada – perdem, somente, a postura, a linha e partem para o irracional. Este comportamento vai de Lula aos petralhas que azucrinam a vida de qualquer cidadão, via e-mail. Para mim, mesmo no poder, sinto-os recalcados, frustrados e revoltados – o que não vem a ser normal. Mas agora surge um cidadão na internet que os definiu muito bem (e como os definiu!) – toda a revolta e insatisfação petista é em função de terem chegado ao poder pelo voto “democrático” e não pela força como era seu intento inicial para implantar, de imediato, a cubanização no país, já que não se dariam ao trabalho de criar a revanchista “Comissão da verdade” – fariam a condenação sumária, de todos os “suspeitos”, com ou sem julgamento, Estão explicadas as palavras de Lula quando, lá da Colômbia, agrediu as Forças Armadas, como de outra feita disse que o Brasil possui tudo em comparação com Cuba, mas não possui a dignidade do povo de lá – e o povo de cá aceitou, apático, sem reagir.

    João Roberto Gullino

    Petrópolis, RJ

  18. Forças Armadas Colombianas apreenderam Oito toneladas de maconha das FARC

    10 de março de 2012
    O preço da carga foi estimado pela polícia em 24 milhões de dólares.

    A polícia apreendeu 8 toneladas de maconha de alta qualidade no departamento de Cauca, informou no sábado que pertenciam às Farc e seriam enviados para os EUA e Europa, para avançar com a Venezuela.

    O cache de drogas, avaliada em US $ 24 milhões, foi encontrado em uma estufa em uma área rural de Corinto, que foi cultivada pela sexta cabeça das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), disse o general Hernando Nieto, 4 Comandante Regional de Polícia.

    Neste sentido, ele observou que, com base em informações de inteligência, a maconha era para ser transferido para a Venezuela, onde mais tarde seria enviado para os EUA e Europa.

    As Forças Armadas colombianas em 2011 conseguiu apreender mais de 353,3 toneladas desta droga, de acordo com funcionário do Ministério da Defesa.

    http://www.elperiodico.com.co/

  19. A COMISSÃO DA MORTE ESTÁ COM A FOICE NA MÃO E PROPÕE LEGALIZAR ABORTO E EUTANÁSIA; É O “PLANO NACIONAL-SOCIALISTA DE DIREITO HUMANOS” EM AÇÃO
    .
    Queridos, tive de fazer uma breve viagem. Na noite deste domingo, volto à luta. Peço que vocês leiam tudo o que houver a respeito e se informem, que o debate vai pegar fogo. A comissão que estuda mudanças no Código Penal decidiu, na prática, LEGALIZAR O ABORTO. E o fez da forma mais hipócrita e safada possível: dando à coisa um outro nome, para tentar enganar o Congresso e a população brasileira. Aos poucos, os partidários do “Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos” vão tentando aplicá-lo na prática. E eu vou demonstrar isso em outros textos.

    Vamos ver quanto tempo vai demorar para que alguma legislação não-constitucional tente a censura à imprensa. Reparem: a) o direito de propriedade é, a cada dia, menos respeitado; b) recomeçou a perseguição aos crucifixos; c) comissão propõe a legalização do aborto… Estava tudo lá no plano nacional-socialista. Não custa lembrar: ele tinha passado pela revisão final da Casa Civil, cuja titular era Dilma Rousseff.

    Voltarei obviamente ao caso. Eis aí uma boa lição para a hierarquia católica no Brasil, com sua conversinha mansa. Todo o entulho autoritário do plano nacional-socialista está voltando, pelas bordas… É bom ir à luta porque eles estão com tudo. O texto também legaliza a eutanásia.

    Os progressistas emissários da morte estão assanhadíssimos. Já nem precisam mais do martelo. Estão com a foice na mão.

    Só para encerrar este post : textos da imprensa que tratam do assunto continuam a afirmar que um milhão de abortos são feitos por ano no Brasil. É mentira! Esse número é do lobby pró-aborto. Não existe. Cobrem dos jornalistas dos veículos que vocês lêem a fonte desse número; exijam que eles digam em que base de dados confiável ele está. Se não vier resposta nenhuma, desista e vá ler algo honesto.

    Preparem-se. Não se descartam passeatas de pelados – que não foram abortados, por suposto – em favor de causa tão humana, nobre e digna. E corajosa também!, já que o inimigo a ser eliminado é muito perigoso …

    Por Reinaldo Azevedo

    A ESQUERDA ESTÁ PREPARANDO OUTRO HOLOCAUSTO PRA DIZIMAR A POPULAÇÃO BRASILEIRA! DEPOIS DO HOLOCAUSTO DO CRACK – FARC – O PT QUER ASSASSINAR NOSSAS CRIANÇAS E VELHINHOS!
    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

  20. FOGO NO CERRADO – Coluna de Margrit Schmidt

    Essa “Comissão da Verdade” é a grande falácia alimentada pelos surrados clichês das esquerdas.
    Jornal de Brasília – 03/03/2012

    Agora temos a previsível e pertinente reação dos militares. Essa discussão está irremediavelmente contaminada pelo viés político-ideológico e não atende aos interesses públicos de busca de verdades históricas ou punição de crimes do passado. Simplesmente porque, como já é mania no governo petista, revoga a institucionalidade que nesse caso tem nome: Lei de Anistia. Está claro que não eram democratas os militares que estavam no poder. Mas tampouco eram democratas aqueles que tentavam derrubar os militares do poder.

    A elite política e econômica aliada aos militares promoveu um golpe de Estado. Os atentados terroristas não buscavam derrubá-los para instituir, então, um regime democrático no País. Os ditos “re v o l u c i o n á r i o s ” queriam também uma ditadura, só que a socialista.

    Morreram 424 pessoas combatendo o regime militar – algumas delas com armas na mão, trocando tiros com as forças de segurança ou tentando articular guerrilhas. Outras foram assassinadas depois de rendidas pelas forças de repressão do Estado. Um absurdo não justifica outro absurdo,

    Simples assim. Os grupos de esquerda no Brasil, embora em pequeno número e muito menos armados do que o Estado repressor mataram 119. E são mortes quase indigentes porque não têm o pedigree esquerdista. Os combatentes guerrilheiros foram assassinados porque escolheram correr o risco de desafiar – isolados do conjunto da sociedade – o regime militar. Já a esmagadora maioria dos indivíduos assassinados pelos grupos de esquerda eram pessoas que nada tinham a ver com a “luta”,nem de um lado nem de outro. Apenas estavam no lugar errado na hora errada: comerciantes, pedestres, motoristas, clientes de banco e guardas. Foi a luta dos democratas – não a dos partidários dos regimes ditatoriais socialistas – que nos restituiu um regime de liberdades públicas e respeito ao estado de direito.

    O fosso que vai se abrindo entre a presidente Dilma Rousseff e os militares está ficando muito rápido muito fundo. O canal pago Globonews produziu um documentário sobre a morte, ainda cercada de mistérios, do deputado Rubens Paiva nos porões do regime. Os militares falaram abertamente sobre o tema. O general Rocha Paiva disse com todas as letras; “vamos chamar a presidente para depor”. Há também a tentativa do Ministério Público de contornar a Lei de Anistia, há toda uma insatisfação militar com a Comissão da Verdade que até então não estava tão explícita.

    EM EBULIÇÃO
    O general Luiz Eduardo Rocha Paiva não é nenhum “bagrinho”. Até 2007, estava em posições de destaque no Exército, foi comandante da Escola de Comando do Estado-Maior do Exército e secretário-geral do Exército. Para ele, a Comissão da Verdade não é imparcial, é maniqueísta. “Por que não promover também os esclarecimentos dos atentados terroristas e sequestros de pessoas e aviões, e de execuções, justiçamento até de companheiros da luta armada”, disse. O general sugeriu que os crimes ainda não solucionados podem ser investigados pela Polícia Federal. Para coroar a polêmica, o general ainda declarou não acreditar que seja verdade que Dilma foi torturada.

    A ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos, afirmou que a Comissão da Verdade será instalada em abril. Dilma tem menos de dois meses para escolher sete nomes. Sem os nomes, o paiol já ameaça pegar fogo, com os nomes pode explodir. Vai ser difícil agradar aos dois lados, os militares e a esquerda revanchista. A ideia de jerico do promotor da Justiça Militar do Rio de Janeiro, Otávio Bravo, de criar uma manobra jurídica que permitirá contornar a Lei de Anistia e reabrir as investigações envolvendo o desaparecimento de Rubens Paiva, Mário Alves de Souza, Stuart Angel Jones e Carlos Alberto Soares de Freitas quando presos pelos órgãos de segurança em 1971, vem para atiçar ainda mais o fogo. Para ele, como o STF equiparou o crime de desaparecimento forçado com o de sequestro, considerando ambos os crimes permanentes, e os corpos nunca foram encontrados, os crimes envolvendo os quatro desaparecidos ainda estariam sendo executados hoje e, portanto, não caberia a aplicação da Lei de Anistia. E o ministro da Defesa, Celso Amorim, ao contrário de seu antecessor Nelson Jobim, que se notabilizou como excelente bombeiro, é um conhecido e repudiado incendiário.

    Dilma tem menos de dois meses para escolher sete nomes

  21. DIRCEU – Herói dos abestalhados, mártir dos desajustados,rei dos aloprados, amo dos cooptados, deus dos impenitentes, salvador das meretrizes,bandeira dos punguistas e pária da sociedade livre e pensante brasileira.

  22. O pacto de Cuba com traficantes de cocaína

    Para não quebrar, sob a perestroica de Gorbachev, a ilha de Fidel Castro negociou com Pablo Escobar. O comércio só ruiu quando os EUA descobriram que Cuba era um entreposto da cocaína do Cartel de Medellín.
    Para entender por qual razão Fidel e Raúl Castro embarcaram no comércio de cocaína com Pablo Escobar, do Cartel de Medellín, é preciso buscar as raízes do problema — que estão expostas com competência pelo historiador britânico Richard Gott em “Cuba — Uma Nova História”, no capítulo “Cuba fica só — 1985-2003”. Em março de 1985, Mikhail Gorbachev assume o comando da União Soviética e tenta reformar o sistema socialista. A semicolônia cubana, como a chama Gott, ficou, inicialmente, desconfiada dos propósitos da glasnost (abertura política e cultural) e da perestroika (reestruturação econômica do sistema). Antes de Gorbachev, o governo de Iuri Andropov explicou “formalmente que a garantia de defesa soviética, vigente desde a crise dos mísseis em outubro de 1962, não podia mais ser estendida à ilha”. Raúl Castro ouviu de Andropov, em Moscou, em 1983, que a União Soviética iria cuidar de seus próprios assuntos.
    A abertura soviética chegou a empolgar alguns líderes cubanos, mas não Fidel e Rául, que, hábeis politicamente, entenderam que qualquer reforma mais forte na ilha significava retirá-los do poder e que a perestroika iria reduzir investimentos da terra de Púchkin na Disney­lândia das esquerdas. O líder cubano Carlos Rafael Rodríguez fez “comentários favoráveis sobre a perestroika”, em Bu­careste, o que não agradou a dupla. Em 1989, Gorbachev visitou Cuba e esclareceu: “À medida que a vida segue novas exigências são feitas à qualidade da nossa interação. Isso se aplica particularmente aos contatos econômicos — estes devem ser mais dinâmicos e efetivos, e produzir retornos mais significativos para ambos os países”. Gott complementa: “Em particular, Gorbachev deixou claro que a velha relação econômica, com os preços subsidiados que há muito ajudavam a manter a relativa prosperidade de Cuba, teria de ser encerrada. E mais estava para vir. No futuro, os russos iam querer receber o pagamento pelos seus bens em dólares norte-americanos”. Em “A Ilha do Doutor Castro — A Transição Confiscada”, Corinne Cumerlato e Denis Rousseau relatam: “O Clube de Paris conta entre seus membros a ex-União Soviética, que calcula a dívida cubana em mais de 22 bilhões de rublos e exige um tratamento a parte. A esse rombo somam-se cerca de 11 bilhões de dólares emprestados por Estados ou bancos internacionais, o que representa aproximadamente 80% de seu PIB. Segundo essas estimativas, Cuba detém um dos mais altos índices de endividamento na América Latina”.
    Com Cuba em crise, por causa do afastamento paulatino da União Soviética e a perestroika se espraiando no Leste Europeu, Fidel decidiu que todo simulacro de dissidência, ou de apoio às mudanças patrocinadas por Gorbachev, deveria ser contida a ferro e fogo. O general Arnaldo Ochoa Sán­chez, “figura lendária e heroica, para os soldados cubanos, atrás apenas de Fidel”, segundo Gott, era a principal preocupação. Ochoa comandou os exércitos cubanos em Angola, Moçambique, Etiópia e, antes, na Venezuela. (Os críticos de Fidel em geral omitem que a participação dos militares cubanos na luta conta a África do Sul, em território angolano, foi decisiva para torpedear e enfraquecer o regime do Apartheid.)
    Popular e herói histórico, Ochoa, se tivesse apoio externo, sobretudo soviético, poderia se tornar o Fidel dos tempos da perestroika. Por isso, provavelmente, Fidel decidiu liquidá-lo, e contra a vontade de Raúl. Há outro indício: Fidel sempre considerou o irmão fraco em termos políticos e, no caso de sua morte, poderia ser controlado por militares carismáticos, como Ochoa. Eliminada a principal figura militar, os demais militares ficariam quietos e, de fato, ficaram. Por isso, ao voltar da África, a chamado de Fidel, para “receber” uma promoção, Ochoa foi preso. Em “Cuba Sem Fidel”, Brian Latell apresenta a versão corroborada por especialistas em Cuba: “Fidel desejava evitar que o mais popular comandante cubano das Forças Armadas, atraído então pelos movimentos de reforma que proliferavam à época na União Soviética e no Leste Europeu, se tornasse algum dia um ponto de aglutinação para os críticos reformistas do regime. Ochoa comandara, no total, mais de 300 mil soldados cubanos em diferentes missões no exterior e continuava a ser extremamente popular”. Latell ressalva: “Não havia indícios de que planejasse investir contra o regime e, para Raúl, essa era uma possibilidade inconcebível”. O escritor Nor­berto Fuentes, amigo de O­choa, contesta a tese de que o general tenha conspirado contra Fidel, embora todos admitam que, nos últimos anos, teria perdido o respeito pelo líder supremo. Achava-o “covarde”.
    A prisão de Ochoa e de outros integrantes do primeiro escalão do regime, em 1989, “merecia” uma justificação palatável para os militares e para a população. O general seria o comandante das operações privadas, e não estatais, com o chefe do Cartel de Medellín, Pablo Escobar, na época um dos reis do tráfico internacional de cocaína. Latell diz que a acusação de Fidel — sim, ele personifica o regime — é fictícia. “Os rumores sugeriam que a acusação de corrupção tinha mais a ver com política do que com irresponsabilidade financeira. As prisões ocorreram apenas dois meses após a visita de Gorbachev a Havana”, diz Gott. Ele pergunta: “Teria havido um complô para substituir Castro por uma liderança reformista, favorável à introdução da glasnost e da perestroika em Cuba?” Latell fornece uma resposta: “Os principais ‘crimes’ de Ochoa haviam sido questionar a autoridade dos irmãos Castro e pensar na possibilidade de desertar. Fidel chegou à conclusão de que Ocha precisava ser condenado por um crime realmente hediondo […] a fim de evitar qualquer reação indesejada […] da parte dos militares. As acusações de tráfico de drogas serviram como uma cortina de fumaça”. Gott acrescenta que, na esteira da perseguição a Ocha, foi preso o general José Abrantes, ministro do Interior (Minint). “Ele tinha feito referências favoráveis à reforma de Gorbachev num discurso na União de Escritores e Artistas em Havana.” Os gêmeos Pa­tricio e Tony de la Guardia, amigos de Ochoa, também foram presos.
    Cumerlato e Rousseau são incisivos: “Uma dupla suspeita continua a pesar sobre Fidel Castro: a de ter se livrado de um oficial prestigiado, que lhe fazia sombra, e a de ter ao mesmo tem­po feito desaparecer perigosas testemunhas que podiam implicá-lo num caso de tráfico de drogas internacional. Em 13 de julho de 1989, às 4 horas da manhã, um pelotão de execução fuzilava quatro oficiais superiores, detidos apenas um mês antes e acusados de terem montado uma rede internacional de tráfico de cocaína. Os quatro foram condenados ao final daquele que foi, segundo muitos analistas, o último processo stalinista do mundo comunista ocidental, em plena perestroika soviética e pouco meses antes da queda do muro de Berlim”. No livro “El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro”, Juan Vivés nota que um grande número de pessoas participou da operação com o colombiano Pablo Escobar — o que indica claramente uma participação do Estado na proteção aos traficantes de cocaína. “Todo mundo sabe que o tráfico era impossível de ocorrer sem que Fidel e Raúl não estivessem a par”, acrescenta Juan Vivés. O ex-espião cubano tem razão: num Estado policial, como o cubano, seus dirigentes sabem de praticamente tudo que ocorre no país, sobretudo num pequeno país como Cuba. Se Fidel não sabia que traficantes usavam Cuba como base para transportar cocaína para a Flórida, nos Estados Unidos, pode-se tachar o sistema de espionagem e o dirigente político de incompetentes. Como o sistema de espionagem é eficiente, monitorando toda a ilha e repassando informações para os irmãos Castro, é pouco provável que Fidel seja o marido traído da história. Vivés frisa que Raúl era o chefe do acordo com Pablo Escobar e revela que o líder cubano mantinha relações com narcotraficantes das Farc. Os sandinistas da Nicarágua também estavam envolvidos com o tráfico — todos em busca dos “vitaminados” dólares. Vivés revela que o capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ocha, foi o contato de Raúl e do nicaraguense Daniel Ortega com Pablo Escobar. As informações de Vivés são de um ex-espião importante do sistema de informações de Cuba. Ressalto que era amigo de Ochoa. “O nível de detalhes em que [Fidel] Castro está envolvido é absolutamente extraordinário. Realmente excede a imaginação pensar que ele [Fidel] não consentiu o tráfico de drogas”, assinala Jacqueline Tillman, ex-integrante do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos. John Fernández, porta-voz da DEA em Miami, sugere cautela e, solitariamente, aponta que não há prova cabal da relação direta de Fidel com os traficantes. Andrés Oppe­nheimer, correspondente do “Miami Herald”, citado por Gott, diz que o ex-ministro “[José] Abrantes afirmou que Castro estava a par de que embarques de cocaína passavam ocasionalmente pelo território cubano, e numa ocasião autorizara a venda da cocaína capturada pela guarda costeira cubana. Não obtante, teria ficado furioso ao compreender a escola do que estava sendo feito pelas suas costas”.
    Ninguém, nem mesmo os manos Fidel e Raúl, negam a negociação com os traficantes colombianos. Fidel e Raúl negam, apenas, que tenham participado do esquema. A versão oficial é apresentada em “Fidel Castro — Uma Biografia Consentida”, da jornalista brasileira Claudia Furiati: “O primeiro elo entre o coronel [Tony de la Guardia] e os narcotraficantes se concretizaria no Panamá, através de seu funcionário Miguel Ruiz Poo e um primo deste, também cubano (Reinaldo Ruiz), casado com uma colombiana. No início de 1987, acertaram que um avião procedente da Colômbia aterrissaria em Cuba com caixas de computador IBM repletas de cocaína. Lanchas vindas de Miami recolheriam a droga embalada em caixas de charuto cubano. A operação, realizada em abril, proporcionou ao grupo 320 mil dólares. Em maio, um outro avião aterrissava na base militar da praia de Varadero com o mesmo objetivo, completando-se, no ano, cinco operação exitosas e uma que falhou porque o avião não chegou à base”. Não deixa de ser estranho que Furiati não questione os fatos de que aviões estrangeiros tenham entrado em Cuba e de que uma movimentação financeira muito alta (em dólares) tenha ocorrido e o onipresente e onipotente Fidel — com o apoio do chefe militar, Raúl — não tenha ficado sabendo. De todos os livros consultados, o de Furiati é o único que acusa Ochoa frontalmente, sem qualquer presunção de inocência, e apresenta apenas a versão do governo. Mas pelo menos admite que o tráfico contaminara Cuba e a cúpula do regime, obviamente “perdoando” Fidel e Raúl.
    Gott diz que a cocaína era transportada para a Flórida pelo aeroporto de Varadero, em Cuba. O coronel Tony de la Guardia (o mesmo que treinou a guarda que protegia o chileno Salvador Al­lende, em 1973. Suspeita-se que tenha matado Allende, a pedido de Fidel, que considerava o líder socialista “fraco”. Não há, porém, provas contundentes) seria o chefe direto do esquema, mas comandado por Ochoa — quando se sabe que o operador de fato era Rául, o chefão militar. Andrés Oppenhe­imer relata que “Reinaldo Ruiz [exilado cubano envolvido com o tráfico de cocaína] teria perguntado a La Guardia se ‘el señor’ [Castro] sabia da situação, e recebido um ‘é claro’ como resposta”, anota Gott. Mas este pondera: “Não há provas de que Tony de la Guardia tenha discutido esses planos de traficar drogas com Castro, mas é razoável supor que tenham sido aprovados por [José] Abrantes, o ministro responsável pelo departamento MC” (“Moneda Convertible”, moeda conversível)”. O historiador frisa que Cuba tem “o maior e o mais sofisticado serviço de inteligência” de sua região, perdendo apenas para a CIA, dos Estados Unidos. Cumerlato e Rousseau chamam Fidel de “dealer máximo”, traficante máximo, num evidente exagero, pois o líder cubano não traficava diretamente — Cuba era usada apenas como entreposto.
    Furiati admite que o envolvimento de Cuba com o tráfico de cocaína foi denunciado primeiramente pelo governo dos Estados Unidos. Fidel recebeu informações objetivas do governo norte-americano. Depois, a agência UPI publicou: “Dois narcotraficantes se declaram culpados de transportar mais de uma tonelada de cocaína através de Cuba” (“o primeiro transporte de cocaína foi feito em abril de 1987. Uma carga de 300 quilos foi transportada num pequeno avião da Colômbia até uma pista de pouso perto de Varadero”, registra Gott). Enquanto o fato não se tornou escândalo internacional, denunciado pelos Estados Unidos, Fidel e Raúl não tomaram nenhuma providência e não acusaram nenhum militar. Há indícios fortes de que Fidel, sem dinheiro para manter o mínimo de conforto para os cubanos — alimentação básica mesmo —, tenha embarcado numa ideia possivelmente de Raúl, a dos dólares fáceis do Cartel de Medellín.
    Como a conexão Cuba-Pablo Escobar se tornou pública, comprometendo a imagem do socialismo cubano, era preciso achar culpados. O mais pragmático era matar dois coelhos com o mesmo tiro: primeiro, arrumava-se um culpado para o tráfico internacional, e segundo, punindo-o, eliminava-se uma possível ameaça política, Ochoa, de 48 anos.
    O julgamento de Ochoa e aliados foi uma farsa, no estilo stalinista. Ochoa parecia dopado e confessou crimes — na verdade, uma política de Estado, incentivada por Fidel e Raúl — que não cometera. Mas não estava apenas dopado. Pos­sivelmente para garantir a sobrevivência de familiares e amigos, o general aceitou a “culpa”. Cu­merlato e Rous­seau registram: “O general Ochoa reivindicou diante do tribunal a responsabilidade de contatos com Pablo Escobar, na época chefe dos traficantes de droga colombianos do cartel de Medellín”.
    Além de Ochoa, foram sentenciados à morte o capitão Jor­ge Martínez, o major Amado Pa­drón Trujillo, o coronel Tony (Antonio) de la Guardia. O ge­neral José Abrantes morreu na prisão. Patricio de la Guardia foi condenado a 30 anos de ca­deia. Pelo menos 150 oficiais superiores foram expurgados do Exército.
    *Texto por Euler de França Belém, via Resistência Democrática

  23. O pacto de Cuba com traficantes de cocaína!
    .
    Está mais que provado que todos marxistas leninistas da américa latrina estão metidos até o ânus com o tráfico de cocaína. Evo Cocales, Farc, Chávez calanga arrependida, fidel comaandante, Raúl biba rosada, CV, PCC e PT. Resta saber se o tráfico de cocaína é arma destinada a destruir a juventude dos países inimigos capitalistas ou por não terem competência para gerar dolares com suas economias falidas e incompetentes, então, se abastecem de dolares no comércio rentável do tráfico!

  24. falam que yoani esta sendo desmascarada…kkk isso e puro desespero dos amantes da ditadura, pois yoani nao e a insonia nas tem tirado o sono desse povinho amante de perseguisao…kkk nao vejo nenhum site que faca um artigo mostrando o contrario, o contraditorio de yoani, ou seja eles se debatem pois sabe que as milhares de imagens que saie de cuba todos os dias , nao mostra o paraiso sonhado pelos esquerdopatas… pk nao aparece alguem pra mostra que o que yoani diz seja mentira…. kkkk eu e yoani derrubanos a ditadura em 140 caracteres kkkk

  25. 11/03 – 7:43 – O que o impoluto cidadão quer dizer com a frase “Você está sendo desmascarada a conta-gotas, Yoani”? Por acaso o respeitável cidadão acha errado denunciar os horrores de uma ditadura de esquerda ? Será que ele é daqueles que acham que só é ditadura quando for classificada como de “direita” ? No mínimo é um dos vivaldinos ( ou cretinos ?) que querem acabar na prática com a Lei da Anistia brasileira, embora apenas visando prejudicar os antigos oponentes.Afinal, a ditadura militar era classificada como de “direita”. Já os terroristas da época que tentavam substituir a ditadura militar por uma bem pior ditadura socialista ( ao estilo da que vigora em Cuba), muitos deles encastelados hoje no poder — começando pela governanta — a esses só elogios. Estavam, segundo a versão dos defensores da “começão” da verdade, defendendo a democracia. Só não esclarecem que a “democracia” que visavam era a chamada “democracia do proletariado”, na verdade, uma “democracia” sobre o proletariado, que é a que vigorou em todas os países que trilharam o caminho que ele sem dúvida admira. O socialismo não deu certo em lugar nenhum, mas tem gente que ainda não sabe que o Muro de Berlim caiu em 1989, e a verdade veio à tona mesmo para os mais desinformados. Hoje, com a internet, já não razão para ser tão desinformado.

  26. Alguns cretinos comunistoides e petralhas costumam invadir o blog para elogiar o socialismo, citando a Suécia e demais países nórdicos como exemplos de que ele é bom. Já foi dito aqui que esses países são capitalistas. O texto abaixo reforça o que já foi dito, deixando claro que o aspecto “socialista” (estado de bem-estar social) é o que prejudica a Suécia.
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    Suécia: sucesso apesar do
    estado de bem-estar

    9 de março de 2012
    Autor: João Luiz Mauad

    O sucesso econômico da Suécia tem sido um dos argumentos mais poderosos da esquerda. Se os impostos são ruins para a economia, dizem, por que aquele país, dono de uma das maiores cargas tributárias do mundo, tem um padrão de vida tão amplamente admirado?

    Malgrado o orgulho e a propaganda esquerdistas, entretanto, a Suécia é, de fato, uma economia de mercado, engessada, em boa medida, pelo pesado fardo do estado de bem-estar. Embora os arautos da esquerda enxerguem na Suécia um exemplo indiscutível de como combinar altos níveis de prosperidade e qualidade de vida com altos índices de redistribuição de renda, a história revela algo bem distinto: o sucesso desta nação nórdica não decorre das políticas de bem-estar, mas apesar delas.

    O que é preciso entender, antes de mais nada, é que o estado de bem-estar não é o que distingue a Suécia e demais países escandinavos do resto da humanidade. Na verdade, esses povos são altamente homogêneos e contam com uma das culturas melhor adaptadas para o sucesso econômico e social, com destaque para o cooperativismo, a confiabilidade, a ética no trabalho, a participação cívica, os valores familiares e, last but not least, a responsabilidade individual extremada.

    Dos países da Cortina de Ferro, a economia mais bem sucedida foi, sem dúvida, a da Alemanha Oriental. Não que o comunismo tenha exatamente funcionado ali, mas graças às virtudes acima mencionadas, muitas delas também presentes na cultura germânica, a experiência comunista foi, sem dúvida, menos ruim para os alemãs do que para outros povos. Pois bem, não seria exagero especular que, se a Suécia tivesse experimentado o comunismo, provavelmente a aventura teria sido relativamente menos traumática por lá do que em qualquer outro lugar.

    Esse é o tema central de um trabalho publicado em 2011 por Nima Sanandaji. Contrariamente à visão propalada pelo marketing esquerdista, o autor demonstra que o sucesso da sociedade sueca não é resultado do estado de bem-estar. O argumento chave de Sanandaji é o da primazia dos valores. Honestidade, frugalidade e parcimônia – virtudes necessárias para o desenvolvimento econômico e social, tão bem esmiuçadas por Adam Smith no clássico “A Riqueza das Nações” – já faziam parte da cultura sueca muito antes da introdução do “welfare state”, a partir da década de 1930 do século passado. Segundo o autor, este “capital moral”, arduamente constituído ao longo dos séculos, é o que tem sustentado o sucesso da Suécia (e de outros países nórdicos), apesar do estado de bem-estar.

    Historicamente, a experiência sueca é raramente mencionada como um exemplo das virtudes do capitalismo liberal. No entanto, poucas outras nações no mundo demonstraram tão claramente como um fenomenal crescimento econômico pode ser alcançado a partir da adoção de políticas de livre mercado.

    A Suécia era uma nação empobrecida antes da década de 1870, fato comprovado pela emigração maciça, principalmente para os Estados Unidos, naquela época. A partir do surgimento do capitalismo, o país evoluiu rapidadamente, desde uma base essencialmente agrária, até tornar-se uma das nações mais prósperas da terra. Direitos de propriedade bem definidos, mercados livres e Estado de Direito, combinados, criaram um ambiente sob o qual a Suécia experimentou uma fase de crescimento econômico rápido e sustentado, quase sem precedentes na história humana.

    Se o período compreendido entre a década de 1870 e o início da primeira guerra mundial foi o de maior fortuna para o povo sueco, as três décadas iniciadas em 1960 foram as mais críticas. Embora governados pela social-democracia desde os anos 30, foi somente a partir dos anos 60 que ocorreu uma brusca guinada para a esquerda, não só por conta do aumento abrupto da carga tributária, mas, sobretudo, devido à introdução de políticas fortemente prejudiciais os negócios privados.

    Não por acaso, esse foi um período marcado pelo baixo crescimento. Embora sociedade sueca – como já mencionamos acima – seja conhecida por uma forte ética no trabalho e princípios morais rígidos, ela não estava imune à redução dos incentivos à geração de riquezas, causada principalmente pela elevação extraordinária dos tributos e pela profusão de privilégios extravagantes dos programas de bem-estar.

    A combinação explosiva de altos impostos, benefícios sociais generosos e um mercado de trabalho rígido afetou claramente a economia do país, que teve, nesse período de 30 anos, o seu pior desempenho econômico desde a implantação do sistema capitalista (veja quadro abaixo).

    A boa notícia é que, desde o início da década de 1990, a Suécia vem implementando uma série de reformas que, em alguns casos, superam até mesmo as reformas liberais introduzidas nos EUA por Reagan e na Inglaterra, por Thatcher. Vouchers educacionais foram introduzidas com êxito, criando concorrência dentro do sistema público de financiamento. Sistemas similares foram implementados em outras áreas, como saúde e cuidados com os velhos.

    Outra reforma liberalizante veio com a privatização parcial do sistema previdenciário, que concedeu aos cidadãos algum controle sobre suas aposentadorias. Além disso, como mostrado na figura abaixo, a carga tributária vem caindo de forma consistente e é bastante provável que essa queda deva continuar num horizonte próximo, já que o apoio político aos social-democratas encontra-se em seu nível mais baixo em cem anos.

    Mas as evidências que corroboram com a tese de Sanandaji não param por aqui. Existe um outro dado empírico, na verdade um paralelo interessante, que ajuda a comprovar a teoria.

    Um economista escandinavo disse certa vez, em tom de provocação, para Milton Friedman: “na Escandinávia, nós não temos pobreza”. De pronto, o velho mestre de Chicago retrucou: “Interessante, porque aqui na América também não há pobreza entre os escandinavos”. De fato, a taxa de pobreza de domiciliados americanos, de origem sueca, é de somente 6,7%, que vem a ser metade da média americana e exatamente igual a dos suecos.

    Além disso, os 4.4 milhões de americanos de origem sueca são consideravelmente mais ricos que o americano médio. O PIB per capita desse grupo é de aproximadamente $56.900, ou mais de $10.000 acima do PIB per capita dos EUA e $20.000 acima do PIB per capita da Suécia.

    É sintomático notar, entretanto, que as diferenças acima se intensificaram de forma marcante justamente a partir da radicalização do estado de bem-estar. Em 1970, a Suécia ainda era o quarto país mais rico do mundo, medido em termos de renda per capita. Porém, conforme a carga tributária ia subindo a renda caía e, em 2008, o país já estava na 12a posição. Atualmente, a renda per capita da Suécia é de $36.600, bem menor que a os $45,500 dos EUA e muito menor que os $56,900 dos sueco-americanos.

    Em resumo, não resta dúvida que os suecos são um povo altamente competente, ordeiro, trabalhador e responsável. A História contada acima, contudo, demonstra que, vivendo sob um sistema mais liberal, a prosperidade desse povo pode ser bem maior do que sob o engessamento burocrático de um estado de bem-estar.

  27. Quando é que os debiloides marxistas leninistas vão compreender que fidel, chávez,evo, cristina portenha e dilma só defendem o socialismo por ser o único sistema, fora a monarquia, que permite que eles permaneçam indefinidamente no poder como uma verdadeira dinastia. Putinho está ressuscitando as velhas praticas da urss para poder se perpetuar no trono!

  28. Notícias do PAC da desindustrialização do PT lulodilma:

    SÃO PAULO – O Brasil vem aumentando cada vez mais nos últimos anos sua dependência da exportação de matérias-primas. No ano passado, apenas seis grupos de produtos – minério de ferro, petróleo bruto, complexo de soja e carne, açúcar e café – representaram 47,1% do valor exportado. Em 2006, essa participação era de 28,4%.
    Enquanto isso sucateamento acelerado da indústria facilitado pela incompetência marxista leninista da companheirada corruPTa!

  29. QUEREM LEGALIZAR O ABORTO SEM QUE A POPULAÇÃO FIQUE SABENDO. OU: OS PROGRESSISTAS ADERIRAM À EUGENIA! FAZ SENTIDO: NA ORIGEM, SÃO IRMÃOS SIAMESES DO FASCISMO!
    A cada vez que se pensa em fazer reformas no Brasil, é bom botar as barbas de molho. O risco de que as coisas piorem é gigantesco. Vejam o caso da reforma política. O que se gestou é muito pior do que o que se tem hoje. O debate sobre a atualização do Código Penal segue por essa trilha infeliz. De maneira sorrateira, vigarista, a tal Comissão de Juristas, que elaborou uma proposta para ser debatida no Senado, propôs a legalização do aborto, ainda que dê à coisa outro nome. Os valentes querem o Artigo 128 com esta redação:

    Art. 128. Não há crime se:
    I – se houver risco à vida ou à saúde da gestante.
    II – a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
    III – comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos.
    IV – por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade.
    § 1º Nos casos dos incisos II e III, e da segunda parte do inciso I, o aborto deve ser precedido de consentimento da gestante, ou quando menor, incapaz ou impossibilitada de consentir, de seu representante legal, do cônjuge ou de seu companheiro.

    A Constituição garante a proteção à vida desde a concepção. A proposta dos bacanas a nega. Logo, ela transgride a Constituição. E daí? Não nos faltariam feiticeiros para afirmar, sei lá, que “o espírito da Carta” autoriza tal prática. Vocês sabem o que penso sobre o aborto. É claro que outras pessoas têm o direito de defender o contrário. Que, então, defendam! Mas aí lhes falta coragem. Querem meter a mudança goela abaixo da população sem nem mesmo ter o trabalho de defender um ponto de vista.

    Ora, releiam o texto acima. Basta que a mulher queria abortar e seja convincente ao demonstrar “que não tem condições psicológicas”, tudo bem! O aborto será feito.

    Atenção para a malandragem: o argumento mais forte dos abortistas é o chamado “direito que a mulher tem sobre seu corpo”. É o valor implícito no texto acima. Reparem que não existe homem na jogada; não existe pai. Bastaria que a mulher se entendesse com os médicos.

    O Supremo vai decidir sobre os casos de anencefalia em breve. Afirmei aqui há dias, podem procurar no arquivo, que isso abriria o caminho para toda sorte de horrores. E abrirá. O conceito de “vida independente” é muito vago. Sob muitos aspectos, um indivíduo com Síndrome de Down, por exemplo, não tem uma “vida independente”. Precisará sempre de um monitoramento. Curioso, não? Os “progressistas” chegaram bem depressa à eugenia. Faz sentido. A história demonstra que são irmãos siameses dos fascistas.

    Noves fora, o que vai acima se reduz ao seguinte: se a mulher falar que não quer a gravidez de jeito nenhum, faz-se o aborto. Ou será que caberia aos médicos e psicólogos esta improvável decisão: “Bem, ela rejeita a gravidez, não quer o filho de jeito nenhum, deixou claro que o bebê será um transtorno em sua vida, mas nós achamos que ela tem condições psicológicas, sim!”? Acho que isso não acontecerá.

    Luiz Carlos Gonçalves, relator da Comissão do Código Penal, que já havia chamado outro dia o aborto de “método contraceptivo”, o que é um absurdo, falou ao Jornal Nacional. Prestem atenção:
    ”O médico diagnostica essa situação de desespero, de extrema gravidade, na qual a gestante não teria a menor condição de levar à frente a gravidez ou a maternidade em razão dessas situações psicológicas. Imagine, por exemplo, a pessoa que é viciada em crack e que nem sabe como engravidou…”

    Imagino, sim! Acho que isso abre as portas não só para o aborto, não é? Por que não esterilizá-las, de vez, como os nazistas faziam com os fracos, os idiotas, os doentes?

    Aborto pós-nascimento
    Há dias, fizemos aqui um debate sobre uma proposta de dois especialistas, que defendem a legalização do infanticídio. Chamam a isso de “aborto pós-nascimento”. Como escrevi aqui, eles não deixam de ter razão quando afirmam que o status moral do feto e do recém-nascido é o mesmo; se um pode ser morto (e eles acham que pode), por que não o outro? Feto é coisa! Recém-nascido é coisa!

    Goela abaixo
    Aos poucos, as propostas contidas no “Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos” vão sendo apresentadas. Pretende-se legalizar o aborto no país sem que a sociedade seja chamada a dizer o que pensa a respeito.

    Atenção, caras e caros, isso é uma tática para ganhar a opinião pública. Aos poucos, os “progressistas” pretendem deslocar uma posição majoritariamente contrária ao aborto para um ponto de maior tolerância — até que haja, tudo dando certo, uma maioria a favor do aborto.

    Por um tempo ao menos, caso essa mudança seja aceita, viveremos a situação esdrúxula de ter uma lei que criminaliza o aborto — exceto no caso de a grávida querer o… aborto! Logo… A propósito: e se uma mulher quiser, a todo custo, interromper a gravidez, mas não o pai da criança? Ora… O pai só passa a ter direito a uma opinião depois de nascida a criança… E isso num país em que a paternidade irresponsável é um problema grave.

    Este será um excelente debate. Vamos ver como vão se posicionar os digníssimos parlamentares. Neste exato momento, existem ONGs, lobbies e especialistas em opinião pública fartamente financiados por entidades estrangeiras pró-aborto encarregados de plantar notícias favoráveis à mudança do Código. Tentarão evitar ao máximo a palavra “aborto” — “legalização do aborto”, então, nem pensar! Falarão na “saúde da mulher” e na “proteção à gestante”. O feto será apenas uma “coisa”; é preciso retirar dele quaisquer atributos humanos para que se possa eliminá-lo sem polêmicas — tática usada pelos apologistas do infanticídio.

    Notem que já há alguns dias a ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) aparece como vítima no noticiário, pobrezinha! Na ONU, ela teria levado uma carraspana de “especialistas”, que estariam a exigir, como se pudessem fazê-lo, que o Brasil modernize a sua legislação sobre o assunto. Agora, será tratada como alguém silenciada por Marcelo Crivella, que seria a garantia, junto à bancada evangélica, de que o governo não tomará medidas para legalizar o aborto.

    Na ONU, a propósito, Eleonora disse que caberia ao Congresso tomar as medidas. Este mesmo Congresso que agora passa a ser pressionado por essa reforma do Código Penal, que conta com apoio maciço da imprensa. Para variar, essa gente não percebeu que do mesmo manancial de que sai a legalização do aborto (e do qual derivou a perseguição aos crucifixos) pode sair a censura à imprensa. Debate-se um projeto de sociedade, não uma medida pontual. Os fetos não vão protestar. Este será sempre um confronto entre não-abortados, não é?, pouco importa de que lado se esteja.

    Por Reinaldo Azevedo

  30. O tiranete da Venezuela foi se tratar em Havana porque naturalmente está certo de que a medicina de seu país é pior do que a cubana. Considerando-se que a medicin de Cuba também é uma porcaria — por mais que seus admiradores brasileiros afirmem o contrário — então conclui-se que o beiçola de Caracas está no mato sem cachorro. Sem chance, é melhor começar a rezar para não ir para o nível mais profundo do inferno.
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    Chávez promete retornar a Caracas em breve, mas estado de saúde do ditador ainda é misterioso

    Enganação oficial – Em Cuba desde 24 de fevereiro passado, onde se submeteu a nova cirurgia para a retirada de tumor maligno na região pélvica, o presidente venezuelano Hugo Chávez disse no domingo (11) que dentro de uma semana estará de volta a Caracas. “Se Deus quiser, no próximo domingo à tarde eu estarei na Venezuela”, declarou o tiranete bolivariano que está em campanha pela reeleição.

    Tão logo retorne à Venezuela, Chávez, que há alguns meses luta contra um câncer, terá de conciliar sessões de radioterapia com a corrida presidencial, cujas eleições acontecem em 7 de outubro. A volta a Caracas e a suposta retomada da agenda política não significam que Hugo Chávez está curado e terá condições de concorrer à reeleição.

    Enquanto Hugo Chávez permanece em Havana, protegido pelos irmãos-ditadores Raúl e Fidel Castro, seus seguidores tratam de levar às ruas venezuelanas a campanha do atual presidente.

    “Eu vi as manifestações feitas pelo PSUV [partido governista] e os movimentos de jovens socialistas. Vamos trabalhar pela paz e a unidade com inteligência, sem cair em provocações das forças oposicionistas. Eles não têm um projeto. [As nossas propostas] estão escritas aqui [mostrando a Constituição Bolivariana da Venezuela] e são transparentes”, disse Hugo Chávez, desde Cuba, em mensagem levada ao ar pela televisão estatal venezuelana VTV.

    A miopia que toma conta do povo venezuelano torna-se ainda mais evidente quando Chávez precisa viajar para Cuba para a retirada de um tumor. Se em Caracas, a capital, não há hospitais com condições mínimas para um procedimento cirúrgico dessa natureza, o que mostra que a população do país está entregue à própria sorte, é porque o modelo político imposto pelo atual ocupante do Palácio Miraflores é obsoleto e fracassado. Sempre destacando que nada é mais ditatorial do que o socialismo utópico e bravateiro. A decisão de viajar a Havana reforça a tese de que algo mais grave compromete a saúde de Hugo Chávez.

    Ucho.Info – 12/03/2012.

  31. Conforme podemos deduzirdo artigo de Olavo de Carvalho, as esquerdas deveriam agradecer aos militares pelas facilidades que lhes foi dada para penetrarem em todas as instituições culturais brasileiras.
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    Por que a direita sumiu

    Olavo de Carvalho
    Diário do Comércio, 2 de março de 2012

    Em artigo recente (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,uma-nova-direita–por-que-nao-,839845,0.htm), João Mellão Neto define muito corretamente o espírito do conservadorismo, mas falha em explicar por que a direita se enfraqueceu no Brasil ao ponto de todos os candidatos, nas duas últimas eleições presidenciais, serem de esquerda. Isto aconteceu, diz ele, porque a direita apoiou a ditadura e a ditadura não respeitou os direitos humanos. Esse diagnóstico revela mais sobre a mente que o produziu do que sobre os fatos a que pretende aludir. Mellão, com toda a evidência, aceitou a narrativa histórica dos adversários e argumenta contra eles numa perspectiva que, no fim das contas, continua sendo a deles.

    Ninguém entenderá a história do período militar sem estar consciente de que em 1964 não houve um golpe, porém dois: o primeiro removeu do poder um governante odiado por toda a população, que foi às ruas aplaudir entusiasticamente a derrubada do trapalhão esquerdista. O segundo, meses depois, traiu a promessa de restauração democrática imediata e iniciou o longo e deprimente processo de demolição das lideranças políticas conservadoras, substituídas, no poder, por uma elite onipotente de generais e tecnocratas “apolíticos”. A grande ironia das duas décadas de governo militar foi que este, movendo céus e terras para liquidar a esquerda armada, nada fez contra a desarmada, mas antes a cortejou e protegeu, permitindo que ela assumisse o controle de todas as instituições universitárias, culturais e de mídia, fazendo daqueles vinte anos, alegadamente “de chumbo”, uma época de esfuziante prosperidade da indústria das idéias esquerdistas no Brasil.

    Vasculhem a história do período e verão que, se o governo perseguia e amaldiçoava a violência guerrilheira, ao mesmo tempo nada fazia para combater o comunismo no plano ideológico, muito menos para ensinar à nação o valor perene dos princípios conservadores, que pouco a pouco foram caindo no total esquecimento até tornar-se como que uma língua estrangeira, desaparecida do cenário público decente já antes de que os líderes esquerdistas mais notórios voltassem do exílio.

    À imperdoável omissão dos governos militares no campo da guerra cultural e ideológica somou-se o desprezo da clique oficial pela classe política, onde as grandes lideranças conservadoras foram sendo apagadas, uma a uma, como velas sob um vendaval. Foi durante aquele regime que vozes poderosas do campo conservador, como as de Carlos Lacerda e Adhemar de Barros, foram caladas, enquanto outras, como as de Pedro Aleixo e Paulo Egídio Martins, foram menosprezadas e esquecidas, e outras ainda, como a de Roberto de Abreu Sodré, acabaram se acomodando à mediocridade oficial até perderem toda relevância própria. Tanto foi assim que, quando o governo Geisel deu sua virada à esquerda, adotando uma política nuclear antiamericana, estimulando o mais obsceno “terceiromundismo” na diplomacia e até fornecendo armas, dinheiro e assistência técnica para Fidel Castro invadir Angola, não se ouviu um protesto sequer das lideranças civis. E a única resistência que apareceu, vinda do campo militar por meio do valente general Sylvio Frota, foi logo sufocada sob acusações de “golpismo” e aplausos gerais ao presidente triunfante que estrangulara a “linha dura”. Nas universidades, a direita foi sistematicamente preterida na distribuição de verbas e cargos, que a generosidade insana do governo prodigalizava aos esquerdistas na ilusão de neutralizá-los ou seduzi-los (o processo, de uma indecência sem par, é descrito em http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/QTMFB.pdf pelo estudioso venezuelano Ricardo Vélez Rodriguez, um dos mais abalizados conhecedores da vida universitária no Brasil). Até mesmo no jornalismo, foi ainda durante o período militar que a esquerda assumiu de vez o controle das redações (v. meus artigos a respeito em http://www.olavodecarvalho.org/semana/111124dc.html, http://www.olavodecarvalho.org/semana/111125dc.html e http://www.olavodecarvalho.org/semana/111130dc.html), enquanto porta-vozes fulgurantes do pensamento conservador, como Gustavo Corção, Lenildo Tabosa Pessoa e Nicolas Boer, iam sendo jogados para escanteio sem que ninguém desse pela sua falta. A direita pensante e atuante foi, literalmente, esmagada pela ditadura, que ao mesmo tempo, na esperança idiota de dividir os adversários e ganhar o apoio de uma parte deles, abria as portas e os cofres das instituições de cultura para o ingresso da revolução gramsciana.

    Quando terminou a era dos governos militares, em 1988, só quem era ainda conservador no Brasil era o povão mudo, desprovido de canais para fazer valer suas opiniões, enquanto o espaço cultural inteiro – mídia, movimento editorial, universidades, escolas secundárias e primárias, etc. – já era ocupado, gostosamente, pela multidão de tagarelas da esquerda que ainda mandam e desmandam no panorama mental brasileiro. Aos sucessos retumbantes que obteve na economia e no combate às guerrilhas, a ditadura aliou, em triste compensação, uma cegueira ideológica indescritível, que expulsou a direita do cenário público e entregou o espaço inteiro àqueles que até hoje o dominam. Cabe, nesse contexto, lembrar mais uma vez o dito de Hugo Von Hofmannsthal, segundo o qual nada está na política de um país que primeiro não esteja na sua literatura (tomada em sentido amplo de alta cultura). A direita saiu da política nacional, porque, com a complacência e até a ajuda do governo militar, foi primeiro banida da cultura nacional.

  32. Pensaram que neste ano não haveria?

    Demorou mas… infelizmente chegaram:

    As “pérolas” do ENEM 2011

    “O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino”.
    (Ou seja: alguns ex-presidentes casaram-se com travestis.)

    “Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar”.
    (Alguém poderia traduzir?!)

    “O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba”.
    (Vende-se máquina de escrever faltando algumas letras.)

    “Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos”.
    (Esse aí deve comer capim.)

    “Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana”.
    (“Sarneamento” deve ser o conjunto de medidas adotadas por Sarney no Maranhão. Quer dizer, eu [WINDOWS-1252?]“axo”, mas não me [WINDOWS-1252?]“pré-ocupo” muito.)

    “Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia”.
    (Não, besta, foi o avô dele.)

    “O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro”.
    (Demorou o “céculo” inteiro pra fazer a mudança.)

    “A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje”.
    (Esqueceu a História em Quadrinhos.)

    “Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam”.
    (Mas e se os índios não matassem os mortos????)

    “Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos”.
    (Ou era uma “biga” macho que tinha duas “bigas” fêmeas, puxada por um burro?!)

    “No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando”.
    (Deve ter sido no tempo em que lá chegaram as primeiras prostitutas.)

    “Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu”.
    (Como será que eles pretendiam fazer isso?!)

    “A capital da Argentina é Buenos Dias”.
    (De dia. À noite chama-se Buenas Noches.)

    “A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão”.
    (E a “prinssipal” função do autor deveria ser a mesma. E ainda vivo…)

    “As aves tem na boca um dente chamado bico”.
    (Cruz credo.)

    “A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva”.
    (hehe. Esse é espirituoso…)

    “Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos”.
    (Senão a anta morre.)

    “Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs”.
    (E alguns ainda vivem nas “catatumbas”.)

    “Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais”.
    (Precisa “dezenvolver” o cérebro. Será que egipício é para rimar com estrupício?)

    “O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro”.
    (Esse aí não deve ter o tal nervo, ou seu cérebro não seria tão obscuro.)

    “A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos”.
    (I will survive.)

    “O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes”.
    (Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações.)

    “Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas”.
    (Juro que eu não li isso.)

    “As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas”.
    (Hum… Desconfio que vai ser poeta!)

    “Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central”.
    (Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto.)

    As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet”.
    (Deve estar falando do CD dos Raimundos.)

    “A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly”.
    (Teve a ovelha Katrina, também. Só que ela era meio violenta…)

    “O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar”.
    (Foi quando ele veio no papamóvel, lembra?)

    “Hormônios são células sexuais dos homens masculinos”.
    (Isso. E nos homens femininos, essas células chamam-se frescurormônios.)

    “Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba”.
    (Enquanto praticavam [WINDOWS-1252?]“Tiro ao [WINDOWS-1252?]Álvaro”.)

    “Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente”.
    (Indecente: o sol não nasceu pra todos.)

    Agora reparem no perigo: “Essa gente vota”…
    Curt

  33. El Ratito no Ministério do Trabalho
    RUN TO THE HILLS! El Ratito – neto do El Raton, Leonel Brizola, que ganhou dinheiro de Fidel Castro para patrocinar a Revolução Socialista no Brasil e, ao invés disso, desviou os milhões para comprar fazendas no Uruguai enganando e roubando, assim, o ditador cubano -, Brizola Neto será o novo ministro do Trabalho.

    Oremos!

    E como neto de Brizola, Brizola é, El Ratito aprendeu com o avô como roubar os mais “chegados”.

    “O sobrenome Brizola, que entrou para a história do Brasil graças ao líder carismático que resistiu à ditadura militar, tem sido associado ultimamente a uma dura briga familiar. Os descendentes do ex-governador Leonel Brizola disputam com golpes baixos seu patrimônio político e material. Num dos últimos lances, há três meses, o mais velho dos três filhos do ex-governador, José Vicente Brizola, 55 anos, flagrou seus próprios filhos com um caminhão estacionado à porta do edifício do patriarca, em Copacabana, zona sul do Rio. “Por casualidade, passava pelo local e o porteiro me avisou que iriam levar tudo”, conta. Segundo ele, a ação de seus dois filhos – o deputado federal recém-eleito Brizola Neto e o irmão Leonel – foi instruída por seu irmão, João Otávio, que está no Uruguai. “Ele pretendia vender os documentos históricos de meu pai ao (Germano) Rigotto, acusa.

    José Vicente impediu a retirada dos bens e chamou a polícia. Começou ali uma discussão acalorada entre pai e filhos que quase resultou em sopapos. Por sua vez, a caçula de Brizola, Neuzinha, 52 anos, também está em pé de guerra com a família. Ela acusa os dirigentes do partido criado pelo pai, o PDT, de tentarem barrar a sua candidatura a deputada federal. “Só consegui a confirmação na Justiça a nove dias da votação”, lamenta ela, que não se elegeu. Neuzinha é outra a atacar Brizola Neto: “Meu sobrinho legitima tudo isso que estão fazendo comigo.”

    ***

    Pois é, se El Ratito rouba a própria família, o que não fará quando chegar de caminhão no Ministério do Trabalho, hein?
    Mais um chegando a clePTocracia brasileira.

    Como eu disse, e repito: Oremos!

    Fazendas do Brizola no Uruguai

  34. Atualíssima
    […] Tu não imaginas como andam propícios os tempos a todas as mediocridades. Estamos no período hilariante dos grandes homens-pulhas, dos Pachecos empavesados e dos Acácios triunfantes. Nunca se berrou tão convictamente tanta asneira sob o sol! Na Câmara e no Largo de S. Francisco, os mirabeaux andam aos pontapés. Em cada esquina um O’Connel; em cada degrau de Secretaria um salvador das instituições e da Pátria. Da noite para o dia surgem não sei quantos imortais… É asfixiante! A atmosfera moral é magnífica para batráquios. Mas apaga o homem.

    Euclides da Cunha

  35. ‎”Na medida em que a idéia de “igualdade” sobrepõe-se à da liberdade e que se aceitou ser o Estado um instrumento legítimo de redistribuição de renda, quebrou-se essencialmente o equilíbrio para que a ordem democrática pudesse existir…O homem-massa eleitor…é chamado a escolher quem vai colocar “mais” e “melhor” o Estado a serviço de seus apetites, de suas idiossincrasias, de suas ilusões…” NIVALDO CORDEIRO Complementando com mais sabedoria… Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os Marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. “Quem duvida disso não conhece a natureza humana.” MIKHAIL ALEKSANDROVITCH BAKUNIN

  36. “Eles” vivem: elite brasileira faz o que quer com o país

    Pouco adiantam os manifestos e reclamações às redações de jornais: o Brasil continua dominado por uma elite esquerdista, que dá ao país e à sua população o rumo que bem entende, sem levar em conta o que pensa a opinião pública ou o que quer a “maioria”. “Eles” tiram crucifixos de repartições públicas. “Eles” aumentam os casos de aborto legalizado. “Eles” protegem “minorias” com privilégios jurídicos. “Eles” fazem o que querem. Como parar essa gente?

    A lista de decisões arbitrárias, personalíssimas e absurdas não para. A elite brasileira tem uma verdadeira “tara” por moldar o Brasil a sua imagem e semelhança.

    http://www.midiaamais.com.br/brasil/7849-eles-vivem-elite-brasileira-faz-o-que-quer-com-o-pais

  37. O pacote da Caixa Econômica Federal para Paulo Henrique Amorim? R$ 832 mil
    Leiam o que informa o jornalista Fábio Pannunzio no Blog do Pannunzio. Volto depois.

    O lucro do governismo de PHA: R$ 832 mil só da CEF

    O chefe da claque governista na internet, o blogueiro autoproclamado progressista Paulo Henrique Amorim, recebeu da Caixa Econômica Federal R$ 833,28 mil reais em patrocínios para sua página eletrônica. O valor foi informado ao Blog do Pannunzio pela Assessoria de Imprensa da CEF e se refere a 20 meses de veiculação de banners em 2011 e 2012.

    O valor mensal dos patrocínios arrecadados é equivalente ao que o Conversa Afiada recebeu dos Correios – R$ 40 mil mensais pela veiculação de uma campanha do Sedex entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano. O contrato com os Correios foi suspenso, segundo a estatal em função do fim da campanha.

    Outras empresas e autarquias também cedem patrocínio ao blog de Paulo Henrique Amorim. Consultado pelo Blog do Pannunzio, o Banco do Brasil prometeu, por intermédio de sua assessoria de imprensa, respoder ainda nesta segunda-feira o valor empenhado pela instituição na página eletrônica. Até o monento da publicação deste post, no entanto, anda não havia resposta.

    Somente com os valores pagos pela CEF e Correios, seria possível ao governo retirar da miséria 8300 famílias, com o pagamento do benefício médio de R$ 115,00.

    O editor do Conversa Afiada foi processado várias vezes por injúria, inclusive racial. PHA foi condenado pela justiça paulista por ter chamado Paulo Preto de “Paulo Afro-Descendente”. Também foi obrigado a se retratar – obrigação ainda não integralmente cumprida – diante do jornalista Heraldo Pereira, da Globo, e a pagar R$ 30 mil de indenização, dinheiro destinado pelo comentarista do Jornal da Globo para uma instituição de caridade, por ter utilizado a expressão “negro de alma branca” para tentar desqualificá-lo. Responde, ainda, a um processo criminal movido pelo Ministério Público do Distrito Federal para apurar e punir as mesmas injúrias.
    (…)

    Voltei
    A CEF coloque a sua marca onde achar melhor, não é? Mas é um banco público. A direção da empresa lida com um dinheiro que não lhe pertence. No caso, essa verba financia:
    – uma campanha feroz contra um ministro do Supremo, que tem seu nome adulterado com o ânimo claro da injúria e da difamação;
    – uma campanha sistemática contra qualquer movimento de um representante da oposição;
    – uma campanha sistemática contra alguns veículos de comunicação em benefício de outros;
    – a qualificação de um dos mais capazes jornalistas brasileiros como “negro de alma branca”.

    Por Reinaldo Azevedo

    Papel Higiênico Tamborim está nadando no seu, no nosso, dinheiro! A quadrilha marxista leninista corruPTa paga regiamente seus lacaios da esgotosfera!

  38. Yoani Sánchez, entre las 150 mujeres que ‘estremecen el mundo’, según ‘The Daily Beast’

    .
    La revista The Daily Beast ha incluido a la bloguera cubana Yoani Sánchez en una lista de 150 “mujeres sin miedo”, que “han empezado revoluciones, abierto escuelas, fomentado una nueva generación valiente” y “están haciendo que sus voces sean escuchadas”.

    En la lista aparecen figuras como la periodista estadounidense Marie Colvin, fallecida el pasado 22 de febrero en un bombardeo del régimen sirio a la ciudad de Homs. También, mujeres que han conseguido relevancia política, como la secretaria de Estado norteamericana, Hillary Clinton; las presidentas de Argentina y Brasil, Cristina Fernández y Dilma Rousseff; la canciller alemana Angela Merkel, la líder opositora birmana Aung San Suu Kiy; la vicepresidenta primera del gobierno español, Soraya Sáenz de Santamaría, y la expresidenta chilena Michelle Bachelet.

    Sobre Yoani Sánchez, la revista destaca que en los últimos cinco años ha brindado al mundo una visión de la situación interna de Cuba a través de su blog Generación Y.

    “A pesar de que su acceso a internet es severamente limitado, ella escribe valientemente sobre política, propaganda y vida diaria bajo el comunismo”, indica la publicación.

    “Su habilidad con las palabras no ha pasado desapercibida, su blog ha sido alabado por el presidente (estadounidense) Barack Obama como una manera de empoderar a los cubanos a través de la tecnología”, añade.

    Recuerda que la revista Time incluyó a Sánchez en su relación de cien personalidades más influyentes de 2008.

    The Daily Beast nombró en su lista a mujeres activistas de todo el mundo. También a figuras como las cantantes Adele y Lady Gaga; las actrices Glen Close, Angelina Jolie y Meryl Streep y la presentadora Oprah Winfrey.

  39. Qué hay detrás de la decisión de las FARC de renunciar a los secuestros?

    La decisión de la guerrilla colombiana de renunciar a la odiosa práctica del secuestro no obedece a consideraciones éticas. Es un gesto político para crear las condiciones de una negociación y buscar una solución al conflicto que ha desangrado el país en los últimos cincuenta años. Las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) parecen estar convencidas de que el presidente, Juan Manuel Santos, no podrá resistir la tentación de figurar como el hombre que firmó la paz. Para Santos sería, además, un potente argumento de campaña para un segundo mandato. Pero, ¿qué es lo que busca realmente esta guerrilla?

    Con excepción de sus aliados políticos, nadie les creyó cuando anunciaron, el 26 de febrero, que iban a poner fin a lo que llaman las “retenciones de personas con fines financieros”. Es el eufemismo que usan para definir los secuestros de civiles para conseguir fondos. Según País Libre y Nueva Esperanza, dos organizaciones dedicadas a apoyar a las víctimas de secuestro, la guerrilla tiene en su poder a cientos de personas (la mitad habrían fallecido). Además, las FARC han mantenido en cautiverio a decenas de “rehenes canjeables”, políticos y miembros de las fuerzas de seguridad que el grupo armado ha pretendido intercambiar por guerrilleros presos. En su comunicado, también anuncian la liberación de los últimos diez “canjeables” que quedan en sus manos.

    Los secuestros llegaron a ser la principal vía de financiación de las FARC, antes de quedar relegada por la más rentable actividad del tráfico de cocaína. Es más, tener cautivos en la selva se ha convertido en un lastre para una guerrilla cada vez más arrinconada por la imparable ofensiva de las fuerzas armadas. Además, las fotografías y videos de rehenes encadenados y maltratados han tenido un enorme costo en términos de imagen dentro y fuera de Colombia. En contraste, las operaciones de rescate llevadas a cabo por el Ejército, que privaron a la guerrilla de sus rehenes más valiosos, como Ingrid Betancourt, contribuyeron a elevar la popularidad de los militares y del Gobierno.

    Más que una concesión, renunciar a los secuestros era casi una necesidad operativa para las FARC. Además, seguirán con el narcotráfico y la “vacuna” (extorsión): si antes amenazaban con secuestrarte si no pagabas la vacuna, ahora te incendian la empresa, intimidan a la familia o, si te resistes demasiado, te matan.

    Ahora bien, la clave de esta aparente flexibilización hay que buscarla en la nueva correlación de fuerzas. La estrategia de combate frontal puesta en marcha por el ex presidente Álvaro Uribe (2002-2010) tuvo un efecto demoledor para una guerrilla que había llegado a controlar buena parte del país. Las FARC han perdido 12 mil de sus 20 mil efectivos (bajas en combate, deserciones masivas y presos), y la mayoría de sus dirigentes históricos han caído en ataques del Ejército. Los ordenadores incautados a los líderes guerrilleros han dejado al descubierto todos los secretos de la organización, desde sus redes de apoyo hasta la complicidad de Hugo Chávez.

    A raíz de la publicación de esos documentos, el presidente bolivariano, que había permitido la entrega de dinero y armas a las FARC, tuvo que poner freno a esas actividades hostiles hacia su vecino. Ahora, la enfermedad de Chávez genera una gran incertidumbre en la cúpula guerrillera. ¿Qué pasará con la retaguardia confortablemente instalada en Venezuela si Chávez no sobrevive al cáncer?

    Los cambios surgidos en la dirigencia de las FARC a raíz de la muerte, en 2011, de su secretario general, Alfonso Cano, podrían haber abierto la puerta a un cambio de estrategia. El nuevo jefe, Rodrigo Londoño, alias Timochenko —que por cierto se escondía en Venezuela— es, según algunos analistas, menos dogmático que su antecesor.

    Sea como fuere, el anuncio de las FARC ha sido recibido con sumo escepticismo por la opinión pública colombiana, curtida ya por años de mentiras. De hecho, varios días después del comunicado, la guerrilla secuestró a un grupo de trabajadores petroleros en Arauca. Y sigue con su campaña de atentados contra las infraestructuras y las fuerzas de seguridad.

    El presidente Santos, en cambio, no quiso cerrar ninguna puerta. “Valoramos el anuncio de las FARC de renunciar al secuestro como un paso importante y necesario”, dijo. Pero exigió la liberación inmediata de todos los secuestrados, el fin de las emboscadas y el cese de ataques contra la población civil. Santos, ex ministro de Defensa con Uribe, sabe con quién se juega los cuartos. Les ganó la partida militar y está dispuesto a rematar en la mesa de negociación. Ahora que el país por fin ha despegado, los colombianos no le perdonarían que cediera ante un grupo que les ha hecho tanto daño.

  40. 12/03 – 17:02 – Não sei quando foi publicado o texto, mas no tocante a Neusinha, atualmente tem que ser citada no passado, já que ela já é falecida. Não estou bem certo se faleceu aos 52 ou 53 anos. Ela é a tal que se envolveu com um bicheiro e gravou uma musiquinha pegajosa de sucesso instantâneo nos anos 80, quando dava bastante desgosto ao pai.